Meu eu digital caminha em minha mente
Minha mente artificial brinca de vidência
Nessa indecência de desertos de realidade
Nessa necessidade de ver futuro
E nisso dancei por entre dados
Tateei os pares de informações
Num mundo sem invernos ou verões
Sem gaivotas ou andorinhas
E sem violência é difícil de
acertar
Sem vidência fica fácil de errar
É zero e um, zero a zero, um a um
É o espaço sem tempo contínuo
É dados sem nomes, nomes sem
rostos, rostos sem mentes
Apenas somam, apenas contam,
apenas de nada sabem
Não sabem esquecer nem querer
Encho minha mente de dados e
registros
Sei utilizá-los quando bem pensar
Nessa indecência de deserto de
realidade
Sem a vidência não se constrói
vários roteiros de futuro
(Y.S.S.
07/12/2013)
VOLTA A ESCREVER!!!
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