sábado, 7 de dezembro de 2013

Roteiros de Futuro I

Meu eu digital caminha em minha mente
Minha mente artificial brinca de vidência
Nessa indecência de desertos de realidade
Nessa necessidade de ver futuro

E nisso dancei por entre dados
Tateei os pares de informações
Num mundo sem invernos ou verões
Sem gaivotas ou andorinhas
E sem violência é difícil de acertar
Sem vidência fica fácil de errar

É zero e um, zero a zero, um a um
É o espaço sem tempo contínuo
É dados sem nomes, nomes sem rostos, rostos sem mentes
Apenas somam, apenas contam, apenas de nada sabem

Não sabem esquecer nem querer
Encho minha mente de dados e registros
Sei utilizá-los quando bem pensar
Nessa indecência de deserto de realidade
Sem a vidência não se constrói vários roteiros de futuro


(Y.S.S. 07/12/2013)